Fotografia/Photos Nuno Neto Miranda
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Desde há já algum tempo que a lã me fascina. A lã das ovelhas que é lavada, cardada e fiada manualmente. Dobada, tingida e finalmente transformada no que as mãos quiserem, ao sabor da imaginação.
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Desde há já algum tempo que a lã me fascina. A lã das ovelhas que é lavada, cardada e fiada manualmente. Dobada, tingida e finalmente transformada no que as mãos quiserem, ao sabor da imaginação.
Comprei por isso este fuso artesanal de madeira de urgueira feito em Castro Daire, para me iniciar na arte da fiação. Comprei também alguma lã já cardada e penteada, de ovelhas merinas do Alentejo. Depois de algumas pesquisas na internet, experimentei um pouco a medo, e o que saiu foi um fio irregular que demorei bastante tempo a fiar e que depois de tingido por mim com corantes alimentares deu origem a este gorro que tricotei para a minha filha. Não ficou perfeito, mas para mim foi uma conquista ter conseguido fazer algo de raiz.
Estes gestos são repetidos há gerações e gerações, desde os primórdios da humanidade, e felizmente ainda há pessoas que os perpetuam aqui em Portugal, como as Mulheres de Bucos, uma excelente iniciativa que mantém vivas estas tradições que são parte da nossa cultura e identidade e que por isso devem ser preservadas.
Quanto
a mim, agora estou a tentar fiar um fio mais fino para depois poder
torcê-lo e formar um fio duplo. Veremos como corre essa experiência...
These motions have been repeated by generations, since the beginning of time, and fortunately here in Portugal there are still people like Mulheres de Bucos, the women of Bucos, who keep alive these traditions that are a part of our culture and identity.
Estes gestos são repetidos há gerações e gerações, desde os primórdios da humanidade, e felizmente ainda há pessoas que os perpetuam aqui em Portugal, como as Mulheres de Bucos, uma excelente iniciativa que mantém vivas estas tradições que são parte da nossa cultura e identidade e que por isso devem ser preservadas.
Wool has captured my attention for
quite some time. Washed, carded and handspun. Skeined, handeyed and
finally becoming whatever captures our imagination, at our hands will.
I
bought this traditional Portuguese spindle from Castro Daire, made of
Spanish heather wood, to experiment with handspinning. I also bought
this combed wool top, from Alentejo merino sheep. After browsing the
internet for some spinning tutorials, I shyly tried to spin, and the
result was a thick and thin uneven yarn that took me quite some time
to spin and that after being dyed with food coloring became this knitted
hat for my daughter. It's not perfect, but for me it was a victory to
actually be able to make something from scartch.
These motions have been repeated by generations, since the beginning of time, and fortunately here in Portugal there are still people like Mulheres de Bucos, the women of Bucos, who keep alive these traditions that are a part of our culture and identity.
Now I'm trying to spin a thinner yarn to make a two ply. We'll see...
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